Black Swan – Cisne Negro (2010)

Título Original: Black Swan

Gênero: Drama, Thriller

Sinopse: Ambientado no mundo do balé de Nova York, que trata da relação de manipulação e competição entre uma veterana dançarina, Nina (Portman), e a sua principal rival, Lilly (Mila Kunis). A questão é que a veterana não sabe se essa rival existe mesmo, se é uma aparição sobrenatural ou apenas invenção da sua imaginação.

Dirigido e Roteirizado pelo brilhante Darren Aronofsky que trabalhou também com os filmes “Requiem para um Sonho” e “O Lutador”, aqui faz mais um trabalho mais uma vez genial, tanto na parte da direção como no próprio roteiro. Algumas cenas a camera está tão bem posicionada, que você tem a sensação que está dançando junto com a atriz



Natalie Portman faz aqui talvez seu melhor trabalho. O diferencial dela é que todo mundo já sabe que ela é uma ótima atriz, mas ela se supera, foi um treinamento especial de dança, onde ela pelo que eu sei, não usa dubles em quase nenhuma cena, todas são realmente ela dançando, dando mais confiabilidade a sua atuação. Mila Kunis tem um papel de coadjuvante, mas também se destaca no filme. Com certeza a melhor parte é a cena lesbica dela com a Natalie Portman.



Como se trata de um filme de dança, uma boa trilha sonora tem que acompanhar as grandes cenas, e nisso “Cisne Negro” não decepciona. Com certeza dá um charme a mais no filme, principalmente em partes de te traz tensão.



”Cisne Negro” é um dos grandes concorrentes para ganhar o Oscar em 2011, o filme tecnicamente é perfeito, mas depende muito do espectador para gostar ou não do longa, talvez não agrade a todos, só que me agradou e muito. Recomendado!

Nota:10/ 10

A Mentira

Título Original: Easy A

Gênero:Comédia, Romance

Sinopse: Olive (Emma Stone)é uma menina comum que era meio invisível no colégio. Um dia ela decide ajudar seu amigo gay e finge que teve um caso com ele. Os dois se tornam os mais populares. Ela percebe que sua vida se tornou parecida com a heroína do romance "A Letra Escarlate", Hester Prynne, e começa a fazer dessa ajuda a garotos desesperados, seu modo de ficar popular.



Dirigido pelo Will Gluck que fez o muito bom “Pelas Garotas e Pela Glória” e o Roteirista Bert V. Royal que faz seu primeiro filme. Will Gluck acertou de novo, arrumou vários famosos atores dessas comédias leves e trouxe aqui, e colocou como atriz principal uma menina que está com o nome crescendo a cada filme que ela faz, essa é a Emma Stone.



O que eu achei uma das melhores coisas do filme, é que apesar de ele ser bem leve, ele é muito inteligente, fazendo citações de livros e filmes antigos, nas partes que se encaixam na história. Em especial é feita uma homenagem ao diretor John Hughes (Curtindo a Vida Adoidado), que morreu em 2009.
 

A Emma Stone aqui mostra que tem talento para ser a nova Lindsay Lohan, só esperamos que não se envolva em drogas também. O legal é rever gente como Amanda Bynes ( fez alguns filmes que passam na sessão da tarde como S.O.S do Amor) , Alyson Michalka (da dupla Aly & A.J e da série The Hellcats) e a Lisa Kudrow ( Phoebe de Friends).



”A Mentira” é um filme ótimo filme. É uma comédia leve, gostosa de assistir e te ensina muito sobre a mentira sempre no final se tornar uma bola de neve interminável. É um filme bem leve para ser assistir para relaxar um pouco a cabeça.

Nota: 8,5/ 10

Atração Perigosa

 

Sinopse: Doug MacRay é um criminoso, o líder de um grupo cruel de ladrões de banco que se orgulha em roubar o que quer e sair limpo.
Sem parceiros confiáveis, Doug não tem medo de perder alguém próximo a ele. Mas isso muda no último trabalho do grupo, quando eles pegam uma gerente de banco como refém, Claire Keesey.

  

Ben Affleck faz aqui seu 2o. trabalho como diretor, e posso dizer com certeza que aqui está surgindo um novo talento. Na realidade arrisco dizer que ele trabalha bem melhor como diretor do que como ator. Como o filme é de ação e sua mágia são as cenas de assalto e tiroteio, digo que é um dos melhores filmes que eu já vi nesse quesito. Logo no começo do longa já te joga um pouco de adrenalina e tensão.



Em atuações, tem que se falar da brilhante atuação do Jeremy Renner, com uma personalidade forte e violento, ele acaba sendo o personagem que agrada mais, pela sua coragem te fazer as coisas. Ben Affleck também está bem no papel, é arriscado fazer o público torcer para os ladrões, ele aqui como o líder, consegue trazer simpatia, traz um  tom de sentimento. A Rebecca Hall não pode ser esquecida, eu gosto da parte que ela faz no longa, o centro da trama está nela, e ela dá conta do recado tranquilamente.



O ponto forte de “Atração Perigosa” são com certeza as cenas de assalto, com muitos tiros, os impactos não são cortados, deixando mais vibrantes com cada morte. Como um filme de ação, ele não decepciona em nenhum momento, onde tem uma boa mistura do uso da inteligencia com o desespero e a irracionalidade.



Atração Perigosa está com certeza entre os melhores filmes de 2010, ainda mais dizendo do genero de ação. Aqui você pode ver muito bem Ben Affleck se revelando um ótimo diretor. Com certeza. Assista esse longa, porque também é um dos prováveis indicados ao Oscar de melhor filme.

Nota: 9/ 10

A Rede Social

Sinopse: Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.

Sempre quando tem um filme do David Fincher os fãs de cinema já ficam atentos, o cara que fez "Seven", "Clube da Luta" e "O Curioso Caso de Benjamin Button" sempre merece uma atenção especial em seu trabalho. Aqui em "A Rede Social" ele faz um trabalho ótimo, mas também não trouxe aquele impacto que ele conseguiu trazer com seus filmes mais aclamados.



O personagem do Mark Zuckerberg é bem interpretado pelo ator Jesse Eisenberg, apesar de as vezes você achar que ele não está atuando bem, mas o fato é que ele faz dialogos rápidos e extremamente inteligente, como um nerd mesmo faz, outra coisa que confunde bem é que é um personagem sem carisma, isso o prejudica um pouco. Justin Timberlake apesar de aparecer só da metade do filme pra frente, ele tem uma atuação interessante, faz um cara que é um aproveitador, mas ele traz um carisma que ainda não tinha em nenhum ator até aquele momento.



Algo que eu achei interessante que muitas vezes assistindo ao longa, eu lembrava o “Quem quer ser um Milionário?”, pois praticamente o longa todo é contado por flashbacks, onde na realidade está sendo contada a história num tribunal. É bom lembrar que esse estilo deu 8 Oscars ao “Slumdog Millionaire”, e parece que até agora “A Rede Social” é um dos grandes favoritos a levar a estatueta de melhor filme em 2011.



É interessante você que usa Facebook assistir “A Rede Social”, mas mesmo se você não usa, não dá pra ficar perdido no filme, por nada do site mesmo é mostrado no filme. Em relação tecnica o longa é praticamente perfeito, só ficou faltando aquele efeito de impressionante para o filme. Não é o meu filme preferido de 2010, mas está no Top 10 com certeza.

 

Nota: 9/10

The Walking Dead – O novo fenômeno

The Walking Dead é centrada em Rick Grimes, um oficial de polícia da pequena cidade de Cynthiana, no estado do Kentucky, sua família e uma série de outros sobreviventes que se uniram para manterem-se vivos depois que o mundo foi infestado por zumbis. Com o progresso da série, as personagens tornam-se mais desenvolvidas e suas personalidades são demonstradas sob a tensão de um apocalipse zumbi, especialmente a de Rick.
Há um tempo que eu to querendo escrever sobre o novo seriado e a HQ, mas acho que esse é o melhor momento que eu encontrei para escrever, pois terminei de ler todos os quadrinhos lançados até agora e a série já tem 1 temporada e já deu para sentir como vai ser mais ou menos.



A HQ tem um roteiro simplesmente genial, pra mim o melhor roteiro de qualquer coisa eu que já assisti ou li. Fiquei fascinado demais pelo desenrolar da história, e em cada edição ia dando uma reviravolta que fazia eu gostar mais ainda da série, parece até que foi escrita para mim
Em The Walking Dead existem muitos personagens, e grande parte não tem tanta importância, só na comunidade, e outros sim, e esses são os que naturalmente o leitor pega mais afinidade, pois acabam sendo os mais legais. No seriado são colocados pessoas que não existem nos quadrinhos, onde não fazem diferença no enredo principal




Rick Grimes, o personagem principal, tem características muito marcantes. Além de ele ser bem emotivo e sempre demonstrar que se importa com a família, o que mais chama atenção é o fato ser um líder nato, e talvez seja essa a caracteristica que o faz um dos personagens mais fortes que eu já vi.

O que você acaba assustando com a história mesmo é que o escritor não tem medo nenhum em matar qualquer personagem, quando você acha que esse cara ele não vai morrer nunca, ele morre logo em seguida, é algo tenso e divertido, por causa que você não sabe o que esperar no capitulo seguinte, é fascinante ler algo assim.


A Série terminou a 1a. temporada agora, e como leitor e enjoado que sou posso dizer que a adaptação está ótima. Realmente alguns fatos estão sendo contados de forma diferente, ganhando mais riqueza, não é a mesma coisa dos quadrinhos, porém não está decepcionando por conta disso. Alias meu maior medo era que o rumo dos personagens mudassem na série, como algumas mortes não acontecessem, mas isso já foi provado que não, os fatos mais importantes da HQ estarão sim na série.
Pra você que ainda não assistiu e nem leu The Walking Dead o que você está esperando, você terá uma experiência única de uma série tensa que retrata como as pessoas lidam com determinadas situações de desespero. É bom sempre deixar bem claro no final que não é uma série de terror de zumbis e sim fala sobre pessoas. Os zumbis são os coadjuvantes da história. Garanto que vocês vão se apaixonar!



Quadrinhos/ Nota : 10/10
Série / Nota: 9,5/ 10

A Mente que Mente

Sinopse: Estudante numa escola de Direito decide abandonar os estudos para buscar um novo rumo. Ao responder um anúncio, acaba sendo contratado para ser assistente pessoal de um pretendente a mágico que quer impulsionar sua carreira.

Sean McGinly roteiriza e dirigi esse filme, não tem muitos filmes no currículo, isso é fato, e seu trabalho nesse longa não é nada espetacular. Acho que o roteiro tem umas sacadas bem legais, mas em termos de direção, não foi nada demais, mas foi digno, é alguém que tem futuro

John Malkovich definitivamente é o astro desse filme, carregando o longa com grande vigor, ele entra realmente no personagem, que tem um carisma incontestável, fazendo um papel onde a personalidade é forte, isso porque ele ainda é secundário. O papel principal fica em conta do filho do Tom Hanks, Colin Hanks protagoniza esse filme bem, o garoto tem talento, mas não foi muito exigido também

Quero deixar bem claro aqui que o título do filme em português engana, o original “The Great Buck Howard” que se trata do personagem de Malkovich, mesmo com esse nome em inglês, o personagem principal não é o Buck Howard e sim Troy Gable. Mas voltando ao nome em Português, “ A Mente que Mente” me deu uma impressão que o filme ia ser totalmente cabeça, mas na realidade fala sobre mágica que é o que engana a nossa cabeça mesmo, uma das poucas vezes que o nome traduzido realmente ficou bom ao efeito do filme.



A Mente que Mente é na realidade um filme de drama bem leve, com piadas de comédia, é gostoso de ser visto e é curto, qualquer um que assisti-lo pode ter certeza que serão 90 minutos bem aproveitados.

Nota: 7,5/10

Planeta Terror

Sinopse: O casal de médicos William (Josh Brolin) e Dakota Block (Marley Shelton) é surpreendido no hospital por uma multidão de homens e mulheres cheios de feridas e mutilações, que vagam com um suspeito olhar perdido. Entre eles está Cherry (Rose McGowan), uma dançarina de boate cuja perna foi arrancada num ataque noturno. Com uma metralhadora no lugar da perna decepada, ela vai liderar, acompanhada por El Wray (Freddy Rodríguez), um exército de inválidos assassinos.



Robert Rodriguez faz a direção e o roteiro desse filme, e aqui faz o que sabe de melhor: ser violento. Neste caso, como era o combinado mesmo fazer um filme trash, o seu estilo caiu como uma luva, trazendo muito sangue e nojeira na melhor maneira, e aonde se encaixa muito bem, isso transforma “Planeta Terror” em um dos seus melhores filmes.

As atuações não são nada primordiais, só deram conta do recado, também com um elenco de não tão famosos, não há de se esperar tanta coisa. Os famosos do filme como Bruce Willis e Quentin Tarantino apenas fazem pontas. Alias o filme não exigiu muito dos atores, tanto que chamaram até a Fergie para fazer uma ponta, porque na real mesmo, só em filme assim que ela pode participar, porque ela como atriz é terrível.

Cenas de Ação é o que não falta nesse longa. Tiroteio rola solto, e o legal que é exagerado o impacto da bala, explodindo sangue pra todo lado, em conjunto disso, tem várias explosões levando nossa adrenalina a mil. Fatos exagerados dão aquela graça a mais, me fazendo até aplaudir em algumas partes.



Planeta Terror é um ótimo filme trash e de ação, que também traz muita diversão. Recomendo assistir com os amigos, é risada garantida. Não recomendo para quem não sabe admirar esse estilo de filme, as vezes um tipo de público não entende esse humor negro.

Nota:8/10

Leslie Nielsen – Adeus ao mestre da comédia Pastelão

Biografia: Nielsen nasceu em Regina, Saskatchewan, filho de Ingvard Nielsen, um canadense de origem dinamarquesa, e Maybelle, que é de ascendência galesa. Teve dois irmãos mais velhos.

Leslie Nielsen foi um dos protagonistas do clássico Forbidden Planet (O Planeta Proibido, no Brasil), de 1956. Fazia o capitão da nave espacial. Também como capitão, participaria do filme The Poseidon Adventure (O Destino do Poseidon, no Brasil), de 1972.

Deu uma guinada em sua carreira quando em 1980 aceitou fazer o médico maluco na comédia cinematográfica Airplane! (Apertem os cintos, o piloto sumiu, no Brasil). O filme era uma gozação absurda com a franquia Aeroporto, uma das mais bem-sucedidas dos anos 70. Com o sucesso desse papel, Nielsen passou a ser um dos comediantes mais requisitados para comédias desse gênero, inclusive a famosa The Naked Gun (no Brasil, Corra que a polícia vem aí) e que teve mais duas sequências. Outras comédias que participou foi Drácula - Morto Mas Feliz (br) de Mel Brooks e A Repossuída (br), com Linda Blair.



Dia 28 de Novembro de 2010, no fim da noite já, quase na hora de dormir, a galera do twitter recebe a triste noticia, morre Leslie Nielsen. Não vou disser que o ator fez parte da minha infância, nem que eu sou mega viciado nele, que é mentira, mas eu já assisti alguns filmes dele e sim eu gosto muito do trabalho que ele fez no cinema, principalmente o que ele fez pelas comédias pastelões na decada de 80 e 90.

Nielsen ficou conhecido principalmente pela trilogia “Corra Que a Polícia Vem Aí” com o papel do polícial Frank Drebin, Nielsen mostrou que uma comédia pastelão pode sim ser muito engraçada se você sabe interpretar bem o papel. Com piadas simples, ele carregou a trilogia muito bem, que ficou muito tempo passando na sessão da tarde e no Temperatura Maxima.

Na Decada de 80 Leslie Nielsen estrelou o famoso “Apertem Os Cintos que o Piloto Sumiu” e “Apertem os Cintos o Piloto Sumiu 2”, o que foi o Jump para fazer o seu filme de maior sucesso. Já na decada de 90, além do sucesso do “Corra que a Polícia vem Aí” ele fez filmes como “Mr. Magoo”, “Duro de Espiar” e “Drácula, Morto mas Feliz”, todos Leslie fazia o papel principal. Nos anos 2000, ele já começou a fazer apenas pontas nos filmes “Todo Mundo em Pânico 3” e também no 4, fez também “Super-Herói – O Filme”.



Quis aqui só deixar uma pequena homenagem ao trabalho desse grande comediante que infelizmente se foi, apesar de ter 84 anos, não aparentava a idade que tinha, você ve filmes dele em 80 e os ultimos que ele fez em 2000, não parece que envelheceu nada. Ainda dava pra fazer muitos filmes. Obrigado pelas risadas Leslie Nielsen, espero muito que você tenha encontrado um lugar melhor, que você merece por toda a alegria que nos trouxe.

Rebelde com Causa

Sinopse: Ser adolescente não é fácil, ainda mais quando se é Nick Twisp (Michael Cera), um adolescente que não tem nenhuma habilidade especial, é solitário e no auge dos seus 16 anos, é virgem. Mas em uma viagem em família, ele conhece, e se apaixona perdidamente, pela bela e aventureira Sheeni Saunders (Portia Doubleday). Mesmo sabendo que não tem nenhum atributo para seduzir a moça, Nick, cria em seu alterego: François. Com o seu jeito irresponsável, um bigode de vigarista e com um cigarro sempre na boca, François fará de tudo para conquistar Sheeni mesmo que, para isso, ele tenha que destruir o seu outro "eu".

Michael Cera sempre faz papel de nerd, e aqui não é diferente, e também vamos aos fatos: Ele nasceu pra isso. Em “Rebelde com Causa” não vou falar que está em sua melhor forma, pois depois de assistir Scott Pilgrim, acho que ele não pode ficar melhor, mas aqui ele está ótimo também. A Portia Doubleday, que ainda não tinha feito nenhum filme, aqui mostra que tem talento para esses tipos de filme light. Alguns atores relativamente famosos fazem algumas pontas divertidas também nesse filme.

O Trabalho de Direção e Roteiro é bom, mas nada de tão genial. O roteiro em especial é bem maluco e divertido. A trilha sonora é muito boa e chama a atenção. Acho que o ponto forte do filme mesmo é essa história do personagem fazer de tudo para conseguir estar junto de sua amada, fazendo coisas (muitas vezes) absurdas

Rebelde com Causa não é aquele filme que você deve assistir realmente como uma comédia e sim como um filme para se divertir. O filme é bom e compensa ser assistido

Nota:7,5/10

Jogos Mortais – O final (ou não!)

Sinopse: Bobby Daggen (Sean Patrick Flanery) lança livro e DVD, explorando sua experiência de ter escapado das armadilhas de Jigsaw (Tobin Bell). Ele reúne um grupo de sobreviventes para a gravação de um programa de televisão onde todos dão depoimentos sobre os momentos terríveis que passaram. Enquanto isso, novas mortes voltam a acontecer e sentindo-se pressionada por Hoffman (Costas Mandylor), a esposa de Jigsaw, Jill (Betsy Russell), decide contar a verdade para a polícia. Mas é tarde demais. Agora, um segredo de Daggen vai desencadear uma nova onda de terror.

Logo depois que eles decidiram que iriam continuar a fazer os filems do Jogos Mortais depois da trilogia que deu muito certo, o medo começou a rondar. A história já estava fechada, como continuar. Dai que a franquia desandou com filmes de apenas jogos, com a história terrivel, e não traziam medo, nem tensão, era uma inutilidade. Daí o VI veio com a esperança no fim do túnel, um filme mais tenso, mesmo sem roteiro, já foi mais atrativo, e o mesmo diretor estava assumindo esse suposto final, esperava coisas boas…

E não foi nada disso, talvez esse seja o pior filme da franquia, que não é nada  tenso e sim engraçado por ser trash. Que eu saiba a série nunca quis demonstrar isso, mas nesse 7o. filme se mostrou um filme trash tentando ser de terror e na realidade sendo de comédia. Ter um personagem que não é humano, o que é isso. O cara tem um pedação da boca cortada, não sente dor quase, e ainda por cima se costura sozinho? É um absurdo de bizarro e ruim.

Os efeitos das mortes estão péssimos nesse filme, dá pra ver a barriga de borracha sendo cortada, a mascara da pessoa no corpo morto, parece que a produção foi feita porcamente.

Realmente é triste dizer que a franquia que poderia ser genial, acabou (ou não) desse jeito, porque se realmente acabar assim vai ser a coisa mais porca de uma saga, que ficou totalmente sem final. Se for se arriscar ver esse filme, assista com um amigo que gosta de coisas trashs, pelo menos vai render algumas risadas

Nota:2/10

Moscou Contra 007

 

Sinopse: James Bond (Sean Connery) é incumbido de ajudar uma bela agente soviética a fugir de seu país, para então tentar recuperar uma leitora de códigos na embaixada russa, em Londres. Porém, Bond não sabe que a temível organização criminosa Spectre organizou esta armadilha no intuito de executá-lo.

 

Depois de ver esse filme tive certeza de uma coisa, podem inventar vários personagens, fazer vários filmes de espiões, mas nada vai superar o que o James Bond é para o cinema.

Apesar de ser feito em 1963, o filme tem uns bons efeitos visuais. A que me chamou mais atenção foi uma onde o Bond foge de um helicoptero, realmente convence.

As atuações do filme é algo que chama atenção em alguns momentos. Sean Connery com certeza é o melhor ator que fez o 007, não é algo genial, mas ele interpreta muito bem um agente garanhão e extremamente inteligente. Os atores com papéis secundários, em alguns casos, tem atuações deploráveis, chega até a ser engraçado, mas não é nada que estraga o filme em si.

Esse longa em especial tem um ótimo roteiro, e também várias cenas de tirar o folego, com tiroteiros e brigas mano-a-mano. Apesar do filme ter um time totalmente diferente dos filmes de agora, a emoção de muitas cenas são as mesmas de um bom filme de ação dos dias de hoje. O mais legal é que ele abusa da trilha sonora clássica do 007, dando ares de tensão em muitas cenas.

Moscou Contra 007 é um ótimo filme de espião, onde o melhor agente de todos os tempos está em sua melhor forma, tanto como galanteador como espião. Um dos melhores filmes do James Bond que eu vi

Nota: 8/10

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1

Sinopse: Em 'Harry Potter e as Relíquias da Morte', Harry Potter foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível: localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort.

Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio.

Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada: ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado...


O sétimo filme da franquia, onde passaram vários diretores diferente, e no final acabaram investindo nesse que ficou responsável para encerrar a saga. Seu nome: David Yates. Você pode se perguntar quem é esse diretor. Bem, nem eu sei, mas o cara tentou ser o mais fiel possível nos 2 outros filmes que ele fez ( Ordem da Fênix e Enigma do Príncipe), mas não deu muito certo, pois acabou cortando muitas parte em que os fãs queria ver no telão. Agora podendo dividir a história em 2, ele mostrou realmente que ele é bom. Uma característica que ele trouxe, onde é dificil se ver numa adaptação de livro, que na parte da história ele não acrescentou nada quase, pouquissimas coisas, o que na realidade é o que os fãs gostam.

As atuações: pegando os 3 personagens principais, o ator Rupert Grint que faz o Rony atua brilhantemente, ele acaba se destacando sobre os outros 2 personagens, pois também é o que quebra o gelo em muitas cenas, e sua expressão facial é muito boa. Já o Daniel Radcliffe é o mais fraco, mesmo sendo o principal. Infelizmente em muitas cenas ele não convence tanto com sua emoção, mas é estranho pois em outras cenas ele as faz muito bem. Já a Emma Watson segue a mesma linha do Daniel, mas ela tem mais pontos positivos que negativos, mas em cenas emotivas também ela deixa um pouco a desejar. Personagens secundários tem que destacar os que fazem os personagens de: Lucius Malfoy (Jason Isaacs) e Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter), a segunda alias é uma ótima atriz de outros filmes como o Alice do país das Maravilhas e Clube da Luta.

Outro ponto positivo do filme é a fotografia, que pra mim foi primoroso. Os cenários de todas as cenas são perfeitos, foi um trabalho digno do final dessa famosa saga. A Trilha sonora também é ótima e aparece sempre nas horas que são necessárias, e sim tamparam as vezes até a má atuação de alguns personagens. Em conjunto a trilha, as cenas de ação ficaram ótimas também, rápidas e violentas, com um ótimo som, trazia a nos os telepectadores realmente os impactos dos feitiços lançados.

Sim, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 é o melhor filme da saga disparado, um incrível trabalho de equipe, e com um final na hora certa, deixa todos na espera da parte 2. Se eu disse que a atuação de alguns deixou a desejar, pode ter certeza que isso não estragou em nada o filme, porque eles não são pessimos atores, mas faltou sim mais emoção. Que venha o final!

Nota: 10/10