Planeta Terror

Sinopse: O casal de médicos William (Josh Brolin) e Dakota Block (Marley Shelton) é surpreendido no hospital por uma multidão de homens e mulheres cheios de feridas e mutilações, que vagam com um suspeito olhar perdido. Entre eles está Cherry (Rose McGowan), uma dançarina de boate cuja perna foi arrancada num ataque noturno. Com uma metralhadora no lugar da perna decepada, ela vai liderar, acompanhada por El Wray (Freddy Rodríguez), um exército de inválidos assassinos.



Robert Rodriguez faz a direção e o roteiro desse filme, e aqui faz o que sabe de melhor: ser violento. Neste caso, como era o combinado mesmo fazer um filme trash, o seu estilo caiu como uma luva, trazendo muito sangue e nojeira na melhor maneira, e aonde se encaixa muito bem, isso transforma “Planeta Terror” em um dos seus melhores filmes.

As atuações não são nada primordiais, só deram conta do recado, também com um elenco de não tão famosos, não há de se esperar tanta coisa. Os famosos do filme como Bruce Willis e Quentin Tarantino apenas fazem pontas. Alias o filme não exigiu muito dos atores, tanto que chamaram até a Fergie para fazer uma ponta, porque na real mesmo, só em filme assim que ela pode participar, porque ela como atriz é terrível.

Cenas de Ação é o que não falta nesse longa. Tiroteio rola solto, e o legal que é exagerado o impacto da bala, explodindo sangue pra todo lado, em conjunto disso, tem várias explosões levando nossa adrenalina a mil. Fatos exagerados dão aquela graça a mais, me fazendo até aplaudir em algumas partes.



Planeta Terror é um ótimo filme trash e de ação, que também traz muita diversão. Recomendo assistir com os amigos, é risada garantida. Não recomendo para quem não sabe admirar esse estilo de filme, as vezes um tipo de público não entende esse humor negro.

Nota:8/10

Leslie Nielsen – Adeus ao mestre da comédia Pastelão

Biografia: Nielsen nasceu em Regina, Saskatchewan, filho de Ingvard Nielsen, um canadense de origem dinamarquesa, e Maybelle, que é de ascendência galesa. Teve dois irmãos mais velhos.

Leslie Nielsen foi um dos protagonistas do clássico Forbidden Planet (O Planeta Proibido, no Brasil), de 1956. Fazia o capitão da nave espacial. Também como capitão, participaria do filme The Poseidon Adventure (O Destino do Poseidon, no Brasil), de 1972.

Deu uma guinada em sua carreira quando em 1980 aceitou fazer o médico maluco na comédia cinematográfica Airplane! (Apertem os cintos, o piloto sumiu, no Brasil). O filme era uma gozação absurda com a franquia Aeroporto, uma das mais bem-sucedidas dos anos 70. Com o sucesso desse papel, Nielsen passou a ser um dos comediantes mais requisitados para comédias desse gênero, inclusive a famosa The Naked Gun (no Brasil, Corra que a polícia vem aí) e que teve mais duas sequências. Outras comédias que participou foi Drácula - Morto Mas Feliz (br) de Mel Brooks e A Repossuída (br), com Linda Blair.



Dia 28 de Novembro de 2010, no fim da noite já, quase na hora de dormir, a galera do twitter recebe a triste noticia, morre Leslie Nielsen. Não vou disser que o ator fez parte da minha infância, nem que eu sou mega viciado nele, que é mentira, mas eu já assisti alguns filmes dele e sim eu gosto muito do trabalho que ele fez no cinema, principalmente o que ele fez pelas comédias pastelões na decada de 80 e 90.

Nielsen ficou conhecido principalmente pela trilogia “Corra Que a Polícia Vem Aí” com o papel do polícial Frank Drebin, Nielsen mostrou que uma comédia pastelão pode sim ser muito engraçada se você sabe interpretar bem o papel. Com piadas simples, ele carregou a trilogia muito bem, que ficou muito tempo passando na sessão da tarde e no Temperatura Maxima.

Na Decada de 80 Leslie Nielsen estrelou o famoso “Apertem Os Cintos que o Piloto Sumiu” e “Apertem os Cintos o Piloto Sumiu 2”, o que foi o Jump para fazer o seu filme de maior sucesso. Já na decada de 90, além do sucesso do “Corra que a Polícia vem Aí” ele fez filmes como “Mr. Magoo”, “Duro de Espiar” e “Drácula, Morto mas Feliz”, todos Leslie fazia o papel principal. Nos anos 2000, ele já começou a fazer apenas pontas nos filmes “Todo Mundo em Pânico 3” e também no 4, fez também “Super-Herói – O Filme”.



Quis aqui só deixar uma pequena homenagem ao trabalho desse grande comediante que infelizmente se foi, apesar de ter 84 anos, não aparentava a idade que tinha, você ve filmes dele em 80 e os ultimos que ele fez em 2000, não parece que envelheceu nada. Ainda dava pra fazer muitos filmes. Obrigado pelas risadas Leslie Nielsen, espero muito que você tenha encontrado um lugar melhor, que você merece por toda a alegria que nos trouxe.

Rebelde com Causa

Sinopse: Ser adolescente não é fácil, ainda mais quando se é Nick Twisp (Michael Cera), um adolescente que não tem nenhuma habilidade especial, é solitário e no auge dos seus 16 anos, é virgem. Mas em uma viagem em família, ele conhece, e se apaixona perdidamente, pela bela e aventureira Sheeni Saunders (Portia Doubleday). Mesmo sabendo que não tem nenhum atributo para seduzir a moça, Nick, cria em seu alterego: François. Com o seu jeito irresponsável, um bigode de vigarista e com um cigarro sempre na boca, François fará de tudo para conquistar Sheeni mesmo que, para isso, ele tenha que destruir o seu outro "eu".

Michael Cera sempre faz papel de nerd, e aqui não é diferente, e também vamos aos fatos: Ele nasceu pra isso. Em “Rebelde com Causa” não vou falar que está em sua melhor forma, pois depois de assistir Scott Pilgrim, acho que ele não pode ficar melhor, mas aqui ele está ótimo também. A Portia Doubleday, que ainda não tinha feito nenhum filme, aqui mostra que tem talento para esses tipos de filme light. Alguns atores relativamente famosos fazem algumas pontas divertidas também nesse filme.

O Trabalho de Direção e Roteiro é bom, mas nada de tão genial. O roteiro em especial é bem maluco e divertido. A trilha sonora é muito boa e chama a atenção. Acho que o ponto forte do filme mesmo é essa história do personagem fazer de tudo para conseguir estar junto de sua amada, fazendo coisas (muitas vezes) absurdas

Rebelde com Causa não é aquele filme que você deve assistir realmente como uma comédia e sim como um filme para se divertir. O filme é bom e compensa ser assistido

Nota:7,5/10

Jogos Mortais – O final (ou não!)

Sinopse: Bobby Daggen (Sean Patrick Flanery) lança livro e DVD, explorando sua experiência de ter escapado das armadilhas de Jigsaw (Tobin Bell). Ele reúne um grupo de sobreviventes para a gravação de um programa de televisão onde todos dão depoimentos sobre os momentos terríveis que passaram. Enquanto isso, novas mortes voltam a acontecer e sentindo-se pressionada por Hoffman (Costas Mandylor), a esposa de Jigsaw, Jill (Betsy Russell), decide contar a verdade para a polícia. Mas é tarde demais. Agora, um segredo de Daggen vai desencadear uma nova onda de terror.

Logo depois que eles decidiram que iriam continuar a fazer os filems do Jogos Mortais depois da trilogia que deu muito certo, o medo começou a rondar. A história já estava fechada, como continuar. Dai que a franquia desandou com filmes de apenas jogos, com a história terrivel, e não traziam medo, nem tensão, era uma inutilidade. Daí o VI veio com a esperança no fim do túnel, um filme mais tenso, mesmo sem roteiro, já foi mais atrativo, e o mesmo diretor estava assumindo esse suposto final, esperava coisas boas…

E não foi nada disso, talvez esse seja o pior filme da franquia, que não é nada  tenso e sim engraçado por ser trash. Que eu saiba a série nunca quis demonstrar isso, mas nesse 7o. filme se mostrou um filme trash tentando ser de terror e na realidade sendo de comédia. Ter um personagem que não é humano, o que é isso. O cara tem um pedação da boca cortada, não sente dor quase, e ainda por cima se costura sozinho? É um absurdo de bizarro e ruim.

Os efeitos das mortes estão péssimos nesse filme, dá pra ver a barriga de borracha sendo cortada, a mascara da pessoa no corpo morto, parece que a produção foi feita porcamente.

Realmente é triste dizer que a franquia que poderia ser genial, acabou (ou não) desse jeito, porque se realmente acabar assim vai ser a coisa mais porca de uma saga, que ficou totalmente sem final. Se for se arriscar ver esse filme, assista com um amigo que gosta de coisas trashs, pelo menos vai render algumas risadas

Nota:2/10

Moscou Contra 007

 

Sinopse: James Bond (Sean Connery) é incumbido de ajudar uma bela agente soviética a fugir de seu país, para então tentar recuperar uma leitora de códigos na embaixada russa, em Londres. Porém, Bond não sabe que a temível organização criminosa Spectre organizou esta armadilha no intuito de executá-lo.

 

Depois de ver esse filme tive certeza de uma coisa, podem inventar vários personagens, fazer vários filmes de espiões, mas nada vai superar o que o James Bond é para o cinema.

Apesar de ser feito em 1963, o filme tem uns bons efeitos visuais. A que me chamou mais atenção foi uma onde o Bond foge de um helicoptero, realmente convence.

As atuações do filme é algo que chama atenção em alguns momentos. Sean Connery com certeza é o melhor ator que fez o 007, não é algo genial, mas ele interpreta muito bem um agente garanhão e extremamente inteligente. Os atores com papéis secundários, em alguns casos, tem atuações deploráveis, chega até a ser engraçado, mas não é nada que estraga o filme em si.

Esse longa em especial tem um ótimo roteiro, e também várias cenas de tirar o folego, com tiroteiros e brigas mano-a-mano. Apesar do filme ter um time totalmente diferente dos filmes de agora, a emoção de muitas cenas são as mesmas de um bom filme de ação dos dias de hoje. O mais legal é que ele abusa da trilha sonora clássica do 007, dando ares de tensão em muitas cenas.

Moscou Contra 007 é um ótimo filme de espião, onde o melhor agente de todos os tempos está em sua melhor forma, tanto como galanteador como espião. Um dos melhores filmes do James Bond que eu vi

Nota: 8/10

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1

Sinopse: Em 'Harry Potter e as Relíquias da Morte', Harry Potter foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível: localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort.

Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio.

Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada: ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado...


O sétimo filme da franquia, onde passaram vários diretores diferente, e no final acabaram investindo nesse que ficou responsável para encerrar a saga. Seu nome: David Yates. Você pode se perguntar quem é esse diretor. Bem, nem eu sei, mas o cara tentou ser o mais fiel possível nos 2 outros filmes que ele fez ( Ordem da Fênix e Enigma do Príncipe), mas não deu muito certo, pois acabou cortando muitas parte em que os fãs queria ver no telão. Agora podendo dividir a história em 2, ele mostrou realmente que ele é bom. Uma característica que ele trouxe, onde é dificil se ver numa adaptação de livro, que na parte da história ele não acrescentou nada quase, pouquissimas coisas, o que na realidade é o que os fãs gostam.

As atuações: pegando os 3 personagens principais, o ator Rupert Grint que faz o Rony atua brilhantemente, ele acaba se destacando sobre os outros 2 personagens, pois também é o que quebra o gelo em muitas cenas, e sua expressão facial é muito boa. Já o Daniel Radcliffe é o mais fraco, mesmo sendo o principal. Infelizmente em muitas cenas ele não convence tanto com sua emoção, mas é estranho pois em outras cenas ele as faz muito bem. Já a Emma Watson segue a mesma linha do Daniel, mas ela tem mais pontos positivos que negativos, mas em cenas emotivas também ela deixa um pouco a desejar. Personagens secundários tem que destacar os que fazem os personagens de: Lucius Malfoy (Jason Isaacs) e Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter), a segunda alias é uma ótima atriz de outros filmes como o Alice do país das Maravilhas e Clube da Luta.

Outro ponto positivo do filme é a fotografia, que pra mim foi primoroso. Os cenários de todas as cenas são perfeitos, foi um trabalho digno do final dessa famosa saga. A Trilha sonora também é ótima e aparece sempre nas horas que são necessárias, e sim tamparam as vezes até a má atuação de alguns personagens. Em conjunto a trilha, as cenas de ação ficaram ótimas também, rápidas e violentas, com um ótimo som, trazia a nos os telepectadores realmente os impactos dos feitiços lançados.

Sim, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 é o melhor filme da saga disparado, um incrível trabalho de equipe, e com um final na hora certa, deixa todos na espera da parte 2. Se eu disse que a atuação de alguns deixou a desejar, pode ter certeza que isso não estragou em nada o filme, porque eles não são pessimos atores, mas faltou sim mais emoção. Que venha o final!

Nota: 10/10

O Segredo dos Seus Olhos – Um colírio

Sinopse: Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín Espósito se aposenta. Seu tempo livre o permite realizar um sonho longamente postergado: escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato. A Argentina entrava num ciclo de extrema violência política e a investigação colocou em risco sua vida. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.
   
Filme dirigido e roteirizado por Juan José Campanella, diretor que dirigiu também “O Filho da Noiva”, outro longa argentino que foi indicado ao Oscar. Isso já mostra que o cara tem bagagem, e nesse filme ele faz um trabalho sensacional nas 2 partes. Sua direção foi primorosa, cada ator, cada cena, muito bem trabalhada, sem defeitos, ótimas cameras ( algo que eu nunca tinha reparado o quão um bom trabalho de camera fazia numa cena). E o roteiro é outro destaque para se dizer, a história é incrível, você imerge na história aos poucos, e quando menos você espera, você não consegue mais parar de assistir o filme, última vez que eu senti isso foi no “Quem quer ser um Milionário?”.

Como o próprio nome diz, os olhos são algo que é fixado no filme, mas não de forma clara, ao filmar o rosto dos personagens, o diretor pede que você na verdade olhe para seus olhos, para também identificar as emoções dos atores. Eu só saquei isso mais pro final do filme, é algo feito tão naturalmente, que você as vezes acaba passando batido por isso, já que não é exatamente por isso que a obra tem esse título.

Cenas memoráveis, algo que tem muito em “O Segredo dos Seus Olhos”. Talvez a melhor do filme seja uma filmada num estádio de futebol, aonde o Campanella te faz entrar na torcida do time do Racing e logo em seguida numa perseguição onde sua adrenalina vai a mil. Aqui em especial você entende aquilo dito sobre as câmeras, tudo só traz a emoção que traz porque é muito bem filmado.

Ricardo Darín, o ator principal do longa, faz um trabalho digno de Oscar, se ele fosse hollywoodiano com certeza teria sua indicação como melhor ator e também melhor atriz para Soledad Villamil. Normalmente um filme é carregado pelos atores principais, as vezes pelos coadjuvantes, mas um bom trabalho como esse tem a atuação ótima de todos os atores envolvidos, e aqui você ve isso, todo mundo está bem no seu papel, isso ajudou muito também na trama

O Segredo dos Seus Olhos é um colírio para os olhos do espectador , um filme digamos quase perfeito, ele podia ter durado mais no seu final, mas nada que estragou toda a magia que o filme proporciona. Realmente se você esquecer que os atores falam em espanhol, você não acredita que é um trabalho argentino. GENIAL

Nota: 9,5/10

Tropa de Elite 2 – O Inimigo agora é outro!

Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo. Tropa de Elite 2, agora é pessoal.

Direção e Roteiro feitos pelo José Padilha, o mesmo do Tropa de Elite, aqui faz um trabalho totalmente diferente do 1o. filme. Se anteriormente ele tinha feito um filme mais agitado com porrada na cara, e agitação o tempo todo, na segunda edição ele foi mais cabeça. O filme não deixa de ser bem agitado, mas tem um estilo totalmente diferente do que ele tinha feito.

Que trabalho primoroso que o Padilha fez com os atores, algo que é dificil de se ver até em filmes hollywoodianos, ele fez isso com atores do nosso país tupiniquim. Seu Jorge, que até já fez alguns filmes, aqui como Beirada, é um puta maloqueiro bandidão MESMO.     Já o André Ramiro e o Wagner Moura que já foram moldados no Tropa de Elite 1, aqui fazem atuações geniais, dignas de prêmio mesmo.

Algo muito interessante nesse filme é que ele se trata de o que seria os 2 maiores problemas do Brasil: Tráfico e corrupção, o segundo em maior evidência. Você que votou sem pesquisar muito, como eu, toma um tapa na cara do diretor, com um roteiro fantástico mostrando como as coisas realmente funcionam com os políticos.

Tropa de Elite 2 realmente é um filmaço, um dos melhores do ano com certeza absoluta. No meu critério essa obra está perfeita, não mudaria nada. Parabéns ao cinema nacional

Nota: 10/10

Scott Pilgrim contra o Mundo – O FILME

Scott Pilgrim é um canadense de aproximadamente 24 anos, preguiçoso, anti-herói, roqueiro de garagem, que vive em Toronto, tocando baixo na banda "Sex Bob-OMB". Ele se apaixona pela entregadora de encomendas Ramona Flowers, mas deve derrotar os sete "ex-namorados do mal" dela, para poder ficar com a garota

Sempre quando eu leio essa sinopse eu penso se eu assistiria o filme ou leria a HQ, se não fosse por indicações, principalmente do Thiago Siqueira do Cinema com Rapadura ( @ThiagoSiQueiraF), mas o que importa é eu ter conhecido e com certeza ter aproveitado a experiência que essa obra me trouxe, mas vamos falar do filme

Dirigido e Roteirizado pelo Edgar Wright que também dirigiu “Chumbo Grosso” um filme que eu já comentei aqui no blog e digo que não gostei, fiquei com medo de eu acabar não gostando do Scott Pilgrim por conta desse diretor, mas estava enganado. Agora admiro esse cara, que trabalho GENIAL que ele fez, parece que ele também é fã dos quadrinhos tanto quanto qualquer um.

Como eu não li a obra toda eu não sei se ele foi totalmente fiel, mas eu acho que pouquissimas coisas foram mudadas, respeitando muito os fãs. Os personagens principais tem ótimas atuações. Ao contrário de muitos críticos acharam, eu gostei muito da atuação do Michael Cera, ele me lembrou mesmo o Pilgrim da HQ, e a Ramona estão nem se fala, está PERFEITA.

As cenas de ação é algo que eu preciso destacar, meu se eu reclamei que no Resident Evil Afterlife o filme foi puro Slow Motion, aqui as cenas de porrada são rápidas, mas você não se perder no que está acontecendo, deixando-a parecida com de um jogo MESMO, ainda com a pontuação aparendo depois do Scott acertar algum vilão, foi nostalgia pura!

A Trilha Sonora é ótima, com algumas músicas da banda Beck, uma do Rolling Stones e claro a banda do filme, o Sex Bom-Omb, deixam o filme com ótimas músicas, alias eu baixei o CD e realmente é algo digno de uma obra como essa.

Scott Pilgrim em termos técnicos pode não ser um filme nota 10, mas não peca. Em relação a diversão, é sim nota 10, ou 100, até 1000, dependendo de como você vai avaliar. É entretenimento e nostalgia garantidos, eu RECOMENDO MUITO!!!

Nota:10/10

PES 2011

Bem galera, hoje faz uma semana que chegou em minha casa o jogo mais esperado por mim, o Pro Evolution Soccer 2011, jogar a demo toda hora estava sendo triste demais, e depois que eu experimentei o jogo não quis mais jogar a edição de 2010.

Primeira coisa que eu fiz quando o jogo chegou foi experimentar jogar com o Corinthians, é claro, como um bom corinthiano, estava ansioso para ver o meu time pela primeira vez oficialmente no jogo. As impressões foram incriveis, o time estava muito forte, depois que fui ver que realmente era um das melhores equipes, se não a melhor, sulamericana do jogo. Ronaldo é um dos melhores atacantes do jogo, Elias e Jucilei estão jogando muito bem, apesar da impressão de não serem  tão bons por causa dos seus status, mas eles jogam que nem na vida real.

Logo depois joguei uma Champions League com o Milan (apesar de odiar o time, eu acho o elenco FODA), e cara que pressão que é jogar fora de casa nessa nova edição, tem horas que o time pressiona você de um jeito não dá pra fazer nada além de se segurar e rezar para não fazerem uma jogada genial que resulte no gol. Deixar aqui uma observação que o Ibrahimovic é disparado um dos melhores jogadores do jogo.

A jogabilidade dessa versão está MUITO melhor que a do 2010, a resposta do jogador está bem mais rápida, nessa edição eles colocaram muitos dribles, deixou o jogo mais provocante. A defesa está bem melhor e o ataque está pior, deixando o jogo mais dificil de se fazer gols em jogadas individuais e obrigando ao jogador a criar as jogadas para chegar ao gol.

Fazer gols realmente é mais dificil, a barra de força está bem sensivel, mas não é tão impossivel assim marcar os gols como alguns dizer, é que a primeira vez que você joga assusta, porém pode ter certeza que a chance de fazer um gol bonito nesse jogo é bem maior, parece que os jogadores tem bem mais categoria, chutam mais de voleio e etc.

O jogo tem sim seus defeitos, primeiro a facilidade, de novo, de se fazer um gol de falta. Depois é que as cobranças de penaltis estão muito dificeis de serem cobradas. Outras coisa é que, em comparação ao Fifa, os movimentos dos jogadores ainda não são tão naturais.

Tirando os defeitos de lado, PES 2011 é um ótimo jogo, bem superior ao 2010, mas com certeza dá pra melhorar muito mais, é diversão garantida jogar com os amigos!

Nota: 8/10